Músicos angolanos manifestaram-se contrários à suspensão do Festival Internacional de Música do Sumbe (FestiSumbe), edição 2015, agora anunciada na capital do Cuanza Sul, pela organização.
Em declarações à Angop, alguns músicos adiantaram que o FestiSumbe é uma marca nacional e internacional, por isso deve manter a sua periodicidade anual.
O músico Ti Cardaso considera constrangedor a não realização do evento em 2015, por ser através do FestiSumbe que muitos artistas angolanos conseguem abrir portas para o mundo da música.
“Esperamos que esta posição seja revista em função da movimentação cultural que a província recebe todos os anos no mês de Setembro”, disse o músico.
Para Arsénio Morais o FestiSumbe é a montra cultural da província e a suspensão vai retirar o seu cariz.
Referiu que o governo do Cuanza Sul deve começar a trabalhar para encontrar um novo espaço, para que o mesmo não seja suspenso.
Por sua vez, o músico Sabino Henda disse que a decisão do governo em suspender o festival em 2015 pode ser benéfica em função da melhoria do local.
“Esperamos que as estruturas de direito criem melhores condições para os músicos e à população que vai assistir o festival”, frisou Sabino Henda.
Justino Handanga solicitou um maior envolvimento na criação de condições para a realização do FestiSumbe, tendo em conta a sua paralisação no próximo ano.
O governador do Cuanza Sul, Eusébio de Brito Teixeira, anunciou na cidade do Sumbe, a suspensão da edição 2015 do FestiSumbe, tendo em conta as obras de reabilitação da Marginal, local que recebe anualmente o evento.
Eusébio Teixeira garantiu a conjugação de esforços no sentido de se encontrar um outro espaço para a edição 2016.